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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Dino Crisis era um 'Resident Evil com dinossauros' que merecia remake

Imagine uma aventura em uma ilha repleta de dinossauros sedentos por sangue, cuja única forma de escapar é sobreviver com pouca munição. Essa é a ideia de Dino Crisis, um dos melhores jogos de ação da era 32 bits e que foi esquecido pela Capcom.
Sucesso imediato
Assim que começaram a surgir as primeiras imagens de Dino Crisis, os jogadores criaram uma enorme expectativa em torno do game. Além de um enredo que nos remete a uma espécie de Jurassic Park repleto de ação e sangue, o jogo foi desenvolvido sob comando de Shinji Mikami, criador de Resident Evil – jogo que na época já alcançava o auge da sua popularidade.
Dino Crisis chegou às prateleiras japonesas em 1999 e superou todas expectativas. Com uma jogabilidade praticamente idêntica à de Resident Evil – com suas câmeras e miras fixas –, não demorou para que os fãs da franquia de terror trocassem os zumbis pelos dinossauros.

Regina e dinossauros em Dino Crisis 2 (Foto: Divulgação)

Você contra os dinos
O enredo conta a história de Regina, uma agente que precisa viajar com seu grupo para uma ilha isolada atrás de Dr. Kirk, um médico que todos achavam estar morto. Chegando lá, a equipe encontra um local repleto de dinossauros que, graças a uma espécie de portal do tempo, foram transportados para os dias atuais. Embora pareça manjada, a história do jogo se encaixa muito bem, com direito a até três finais diferentes – que divergem de acordo com as suas ações durante a campanha.
Entretanto o que agrada mesmo é o modo com que você combate os dinos. Se você acha que o armamento pesado vai lhe salvar, saiba que, em diversos momentos – principalmente em combates contra o poderoso T-rex –, as armas não surtem qualquer efeito, por isso, a única maneira de sobreviver é correr!
E quando tudo parecia complicado o bastante, para sua surpresa a grande maioria do armamento se baseia em dardos atordoantes. Portanto, quando você pensa que finalmente se livrou daquele velociraptor chato, saiba que ele está apenas tirando um soneca e pode despertar a qualquer momento.
Dinossauro devora um humano em Dino Crisis (Foto: Reprodução)

Sequências e o esquecimento total
Diante do sucesso de vendas e críticas, era inevitável uma sequência do jogo. E um ano depois, em 2000, a Capcom lançou em terras nipônicas Dino Crisis 2. Com praticamente a mesma mecânica do título anterior e gráficos mais realistas, o game obteve a mesma resposta positiva e foi considerado por muitos como o melhor da franquia.
Os consoles evoluíram e em 2003 a Capcom lançou, exclusivamente para o Xbox, Dino Crisis 3. Ao contrários dos outros títulos, o jogo foi um verdadeiro fiasco de venda. Muito deve-se ao fato da exclusividade a um console que ainda não possuía tanta popularidade quantos os rivais PlayStation 2 e Nintendo Game Cube.
Os fãs também não pouparam críticas à qualidade do jogo. A começar pelo enredo espacial, que se baseia em uma investigação em Júpiter que pode ter aberto novamente o portal do tempo. E se a viagem é em outro planeta, novas naves e máquinas são usadas para combater os dinos (?!). Ainda precisamos de mais motivos para justificar a recusa dos fãs?
Abandonado pela Capcom
Se a frustração do último título da franquia foi o grande motivo, não sabemos. Só podemos afirmar que a franquia foi esquecida pela Capcom. Regina – a protagonista do primeiro jogo – até apareceu em outros jogos da franquia, mas nunca ganhou outro jogo da série.

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